terça-feira, 26 de março de 2013

Fashion City Brasil



O mega empreendimento, Fashion City Brasil (FCTY), para tornar Belo Horizonte um grande centro de compras nacional de atacado para o setor de Modas foi apresentado na reunião mensal do Conselho Barro Preto, realizado nesta sexta-feira, 22 de março. A gerente Comercial, Samantha Cotrufo, expôs detalhes do projeto que existe há mais de sete anos.
De acordo com a gerente, o número de clientes do setor de Moda diminuiu bastante nos últimos anos na Capital. Atualmente, “São Paulo corresponde por 50% do mercado e BH vem em segundo lugar com 20%”, disse. Apesar disso, a mesma pesquisa que relevou estes dados também mostrou que “a maioria dos clientes de atacado vão a São Paulo por que não tem outra opção”, expôs Cotrufo. 
A pesquisa evidenciou que a Capital Mineira não atende a principal necessidade dos clientes de atacado que é um mix de produtos variados. Apesar disso, 23% dos consumidores entrevistados se pudessem escolher alguma cidade com um novo polo distribuidor de Moda, o local escolhido seria Belo Horizonte, contra apenas 12% optantes pela Capital Paulista. Diante desta necessidade, surgiu a criação do shopping.
“O Fashion City Brasil será muito mais que um local para aluguel de espaço, será um centro gerador de fluxo de clientes e oxigenador da região”, afirmou Cotrufo. Localizado a 4 km do aeroporto de Confins, o shopping terá 200.000  m² de terreno e uma área construída de 86.000 m².
E não para por aí, os números do FCTY impressionam. Ao todo, serão 514 lojas com 380 marcas diferentes. Estacionamento para mil carros e 60 vans, que, inclusive, terão transporte gratuito. Além disso, o empreendimento contará com um Hotel, Memorial da Moda, Praça de Alimentação, Tour Virtual e passarela para desfiles.
O coordenador do Conselho Barro Preto, Fausto Izac, questionou a gerente comercial do FCTY se o projeto vai dar atenção especial ao mercado de Belo Horizonte. “Desde o início existia uma preocupação em atender os produtos de Belo Horizonte e também aqueles do interior de Minas que acabavam se perdendo”, afirmou Samantha Cotrufo.
Segundo ela, 1/3 dos espaços serão reservados somente para Minas, com 30 marcas de BH e 160 das demais regiões do Estado. Além disso, o shopping terá integração com os polos de Moda da Capital.
A previsão é que o novo centro de compras atacadistas seja inaugurado em março de 2015.

Fonte: CDL BH

sábado, 23 de março de 2013

Fashion City Brasil e então?


Ouvi falar sobre esse projeto a um tempo atrás e confesso não acreditei que pudesse decolar. Achei o projeto grandioso demais.

Ainda continuo achando mas tenho percebido um movimento de maior divulgação do empreendimento e tenho algumas dúvidas.

O Fashion City é com certeza uma potência tanto pelo projeto quanto pelos investidores. Totalmente voltado para o atacado terá 514 lojas e uma média de 380 marcas. Ele será construído a 4 km do aeroporto. O projeto contemplará a construção de hotel, praça de alimentação, espaço permanente para desfiles. Ações estruturadas de marketing e treinamento. Fantástico!!!

O investimento está baseado em uma pesquisa onde entre muitos dados coletados dois me chamaram a atenção: a grande maioria dos entrevistados (lojistas do país inteiro) disseram que prefeririam fazer suas compras em Belo Horizonte e 80% dos lojistas que fazem suas compras em BH vêm de avião.

E aí eu me pergunto: porque esse lojista viria ao Centro de Belo Horizonte, enfrentaria o trânsito, perderia horas preciosas de vendas de suas mercadoria? Posso estar muito errada, mas esse lojista não virá mais ao Prado, Gutierrez, São Pedro etc.

Hoje a região do Prado conta com uma média de 300 confecções. Pelo projeto apenas 35 marcas de Belo Horizonte estarão no Fashion City. 

Bem, o Fashion City irá trabalhar com os corretores que atendem em Belo Horizonte. Mas isso é o óbvio uma vez que os corretores são uma força de vendas extraordinária.

Não tenho dúvidas que o Fashion City irá contribuir bastante com o desenvolvimento do chamado Vetor Norte ainda mais que a mão de obra para atender o empreendimento será capacitada na própria região. 

Na minha opinião é preciso a isenção de interesses para estudar os prós e contras desse projeto e chegar a um consenso que desenvolva a TODOS.

BH Polo da Moda


BH Polo da Moda busca o fortalecimento turístico da capital mineira com criação de guia

Com crescimento de 8,54% atingido em 2012, o segmento de moda conta com mais de 10 mil lojas na capital mineira, sendo 1.300 nos polos da moda do Barro Preto e do Prado

Belo Horizonte, 19 de março de 2013 – O setor de moda, destaque na economia, desponta como potencial turístico em Belo Horizonte. Em busca de ações para fortalecer o potencial turístico do segmento na capital, Belotur, Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e comerciantes desenvolvem o BH Polo da Moda. O projeto tem como objetivo divulgar Belo Horizonte como importante centro criador e produtor de moda no Brasil, ampliando e consolidando a moda mineira através da promoção turística. Uma das ações do projeto é a criação do guia da moda, um roteiro turístico dos principais centros comerciais da cidade.


O presidente da Belotur, Mauro Werkema, destaca o potencial turístico do segmento para a capital mineira. “Sabemos da importância do setor para a economia de Belo Horizonte e de Minas Gerais. O polo da moda é muito mais significativo no sentido de atrair visitantes, emprego e renda do que a Pampulha ou a Praça da Liberdade”, afirma.

De acordo com pesquisa encomendada pela empresa Fashion City Brasil, Belo Horizonte é apontado como o segundo principal centro de compras de moda do Brasil, preferido por 20% dos varejistas pesquisados. Pesquisa da CDL/BH mostra que no ano de 2012 o segmento que compreende tecidos, vestuário, armarinho e calçados, registrou crescimento de 8,54% nas vendas.

O principal polo da moda da capital mineira é o Barro Preto. Localizado no centro-sul da capital, comerciantes preparam-se para a requalificação da região, prevista para o mês de abril. Para o diretor do Conselho CDL Barro Preto, Fausto Izac, após a requalificação, o segmento de moda da capital mineira ganhará novo fôlego. “Belo Horizonte conta com mais de 10 mil estabelecimentos ligados à moda. Sendo que apenas nos polos da moda do Barro Preto e do Prado, estão concentradas cerca de 1.300 lojas”, conclui.

Requalificação do Barro Preto
A requalificação do Barro Preto tem como objetivo valorizar a imagem do polo da moda e privilegiar os pedestres. Prevista para o mês de abril, a requalificação irá impactar na redução de 355 vagas de estacionamento rotativo para o alargamento das calçadas. Para compensar essa perda, está previsto a implantação de um estacionamento público subterrâneo na região, com capacidade para 420 veículos.

Pesquisa
Pesquisa da CDL/BH com 99 lojistas do Barro Preto, realizada no período de 12 a 18 de setembro de 2012, apontou que 92,11% dos entrevistados acham que a revitalização impactará positivamente nas vendas. Para 7,89% ela não terá impacto positivo, pois irá diminuir o número de vagas de estacionamento e acabará com o movimento.
Fonte: CDL/BH

Prefeitura de BH e Belotur discutem o Polo da Moda da capital


No dia 26 de fevereiro participei pela primeira vez da reunião do CODECOM - Conselho de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Belo Horizonte. O CODECOM é o órgão máximo deliberativo sobre os assuntos relacionados à Política de Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte.

A abertura foi feita pelo  Secretário Municipal Adjunto de Desenvolvimento Econômico – Secretário Raphael Guimarães Andrade.

Em seguida foi feita a apresentação do status do Projeto Atração de Investimentos para Copa
das Confederações - SMARI – Stefânia Aleixo.

Logo depois o presidente da Belotur - Mauro Werkema fez uma breve apresentação das expectativas dos eventos que acontecerão na cidade e também sobre a importância do Turismo de Negócios para a capital.

Encerramos com a apresentação dos trabalhos relativos ao BH Negócios/CODECOM –
SMADE e a elaboração do calendário 2013 realizada por André faria.




No dia 07 de março, o grupo participou de uma reunião com a equipe de técnicos da Belotur para desenvolver a análise SWOT do mercado.

O próximo passo será a apresentação da consolidação de dados que será apresentada pela Belotur.


Conselho Regional CDL do Barro Preto recebe presidente da Belotur


No dia 25 de fevereiro foi realizada na sede da CDL/BH a reunião do Conselho Regional CDL do Barro Preto. O presidente da Belotur, Mauro Werkema, destacou a importância da consolidação do setor da moda como um dos atrativos turísticos de Belo Horizonte. “Setores como o de moda atraem hoje mais pessoas para a capital do que as obras do Niemeyer. O Pólo da moda é muito mais significativo no sentido de atração de visitantes, emprego e renda do que a Pampulha ou a Praça da Liberdade”, disse.
Para o diretor do Conselho CDL Barro Preto, Fausto Isac, com o projeto de requalificação do Barro Preto, a tendência é que o mercado de moda mineiro cresça ainda mais.

Fonte: CDL/BH

Revitalização do Polo de Moda de BH


Hoje em dia muito tem-se falado sobre a revitalização de Belo Horizonte como capital da moda. Essa discussão já foi levantada a algum tempo pela COOPERMODA, onde eu era uma das cooperadas à época. A cooperativa organizou uma visita técnica ao Prado onde estiveram presentes representantes do Governo de Minas, Prefeitura de Belo Horizonte, entidades de classe e empresários da região.

Segue abaixo o release do evento.

No dia 06 de maio de 2010 a visita técnica orientada pela COOPERMODA, com o apoio da FETRABALHO-MG e da OCEMG-MG a alguns show rooms de Belo Horizonte. A iniciativa teve o propósito de colher subsídios para um documento norteador de ações conjuntas, que visam o fortalecimento da cadeia produtiva das micro, pequenas e médias empresas de moda do Estado.Estiveram presentes algumas das principais instituições do Estado e da Prefeitura de Belo Horizonte o que acabou por legitimar a iniciativa e selar o início dos trabalhos conjuntos visando o mercado da moda mineira.O principal objetivo do encontro foi plenamente alcançado, pois todos os presentes puderam perceber a importância do mercado da moda e conhecer as demandas do empresariado.







Após três anos fica a reflexão para entender o que aconteceu neste período. Por que o movimentou não produziu resultados efetivos?

Na minha opinião, não existia naquele momento um pensamento coletivo em mercado. Cada qual estava ali para buscar soluções ou pelo menos entender onde poderia contribuir individualmente.

Percebo que hoje o trabalho da Prefeitura de Belo Horizonte através do CODECOM - Conselho de Desenvolvimento Econômico, está mais abrangente e com o objetivo de desenvolvimento de todo o segmento.

É importante salientar apenas que a participação tem que ser maciça tanto de entidades e órgãos públicos quanto de empresários do setor.